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Tire suas dúvidas sobre o aterro sanitário

Tire suas dúvidas sobre o aterro sanitário

O aterro sanitário, o controlado e o lixão são locais distintos, cada um com suas particularidades e todos são lugares que recebem os resíduos gerados pela população.

Ainda é comum haver uma certa confusão entre lixões, aterros controlados e os sanitários, o que leva a muitos descartes indevidos no lugar impróprio, aumentando os riscos à saúde e os danos ao meio ambiente.

Conforme dados da última edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, elaborado pela Abrelpe, a população brasileiro produziu, em 2022, em torno de 81,8 milhões de toneladas de resíduos.

O relatório produzido anualmente pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) traz outros dados que merecem destaque:

  • do total produzido, 76,1 milhões de toneladas foram coletadas, representando uma cobertura de coleta de 93%,
  • do total coletado, 61% foram encaminhados para os aterros sanitários,
  • 46,4 milhões de toneladas tiveram uma destinação ambientalmente adequada.

Vale destacar também que segundo a entidade, 39% do total de resíduos coletados, somando 29,7 milhões de toneladas, tiveram destinação inadequada, sendo descartados em aterros controlados e lixões.

Como você pode observar, os diversos resíduos gerados foram descartados em locais diferentes, como os aterros sanitários, nos controlados e nos lixões.

Mas, afinal, o que é um aterro sanitário, como ele funciona e qual a diferença dele em relação ao controlado e o lixão? 

Continue a leitura e descubra.

O que é um aterro sanitário?

O aterro sanitário é a meta proposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e a realidade desejada no nosso país, afinal, trata-se de um sistema ecologicamente correto para o recebimento de resíduos.

Um aterro sanitário é um lugar estrategicamente escolhido, geralmente situado em localidades distantes dos centros urbanos, em grandes extensões de terra, destinados a receberem corretamente os resíduos gerados.

Para receber os resíduos, o solo de toda a área é impermeabilizado. Esse processo é feito em diversas camadas, na seguinte ordem:

  • o local recebe uma camada de terra,
  • em seguida aplica-se camadas de geomembranas,
  • manta geotêxtil,
  • sistema de drenagem,
  • finalizando com outra de terra.

Além da impermeabilização, o aterro sanitário também possui lagoas para tratamento do chorume. 

Também são realizadas a captação e drenagem dos gases emitidos nos processos de decomposição dos materiais orgânicos, além do monitoramento dos lençóis freáticos e rios para análise de possíveis contaminações.

Para evitar a proliferação do mau cheiro, dos agentes contaminantes e a poluição visual, os resíduos despejados são cobertos diariamente.

Como se percebe, trata-se de um sistema de descarte de resíduos sólidos especialmente criado para reduzir os impactos do lixo na saúde das pessoas, no meio ambiente e na poluição visual da cidade.

E um aterro controlado?

O aterro controlado é definido como uma categoria intermediária entre o aterro sanitário e o lixão. Geralmente, fica afastado da cidade e é situado em local de grande extensão.

Como o próprio nome sugere, nesse local os resíduos são jogados de forma controlada, a área é toda sinalizada, isolada e todo o lixo descartado é compactado. 

Depois de compactado, o material é coberto por argila e terra, preparando a área para receber novas espécies, entre elas a grama e arbustos de raízes curtas.

Porém, o lugar passa a ser uma fonte de poluição localizada, já que o solo não recebe as técnicas de impermeabilização, também não existe o tratamento para o chorume, da mesma forma que não há o sistema para dispersão de gases.

E um lixão?

O lixão é um conhecido depósito a céu aberto, um local que geralmente também fica situado em lugares mais afastados dos centros urbanos. Muitos deles criados clandestinamente.

O local recebe os diversos tipos de resíduos produzidos tanto nas residências como no comércio, indústria, hospitais e demais geradores.

Ou seja, lixos de baixa e alta periculosidade são jogados inadequadamente em um só lugar, sem que haja qualquer tipo de planejamento, controle e monitoramento dos diferentes tipos de resíduos que são dia a dia amontoados.

Lixões são fontes potenciais de contaminação e poluição, resultando em um sério risco para a saúde pública e consequências danosas para o meio ambiente.

Conforme já dissemos, segundo o Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, os lixões e os aterros controlados ainda recebem inadequadamente 39% do total de resíduos coletados no nosso país. 

Destacamos que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, instituído pelo Decreto Federal nº 11.043/2022 tem como meta eliminar lixões e aterros controlados ainda existentes no Brasil, até 2024.

Como um aterro sanitário funciona?

Você sabia que na cidade de Caieiras, região metropolitana de São Paulo, está situado o maior aterro sanitário do Brasil. Ele tem capacidade para receber diariamente 10.625 toneladas de resíduos sólidos urbanos e industriais, sendo o terceiro maior do mundo.

Mas, afinal, como funciona um aterro sanitário? 

O lixo é coletado e transportado normalmente no caminhão da empresa contratada ou do serviço público até o aterro. 

Ao chegar na unidade, o caminhão passa por uma balança para então ser descarregado. 

Em seguida, tratores iniciam o processo de compactação e distribuição do lixo em camadas e logo após é aplicada uma porção de terra sobre os resíduos depositados para evitar mau cheiro, aproximação de insetos e outros agentes.

Quais são os subprodutos do aterro sanitário?

Independentemente do tipo de resíduo que é depositado no aterro sanitário, o material vai passar pelo processo de decomposição.

Esse processo vai gerar dois subprodutos, que são:

Chorume

Chorume é um dos maiores problemas ambientais nos grandes centros urbanos, principalmente nos lixões e aterros controlados, afinal, a substância contamina o solo e o lençol freático.

Também chamado de líquido percolado ou lixiviado, o chorume é o líquido de cor escura, rico em matéria orgânica e metais pesados, com cheiro nauseante originado nos processos de decomposição de resíduos orgânicos.

Porém, como dissemos, os aterros sanitários têm como diferencial o tratamento do chorume.

Para ilustrar o resultado desse tratamento, destacamos uma publicação no G1, que traz um aterro sanitário localizado em Cariacica, no Espírito Santo, que usa uma tecnologia brasileira que transforma 95% do chorume em água e os outros 5% em resíduos, para serem usados na compostagem como adubo orgânico. 

Biogás

Falamos que um aterro sanitário tem o compromisso de captar e drenar os gases emitidos nos processos de decomposição dos materiais orgânicos.

Estes gases são comumente chamados de Biogás ou metano, substância mais poluente que o gás carbônico e responsável pelo efeito estufa.

Devidamente tratado, o biogás gerado no aterro sanitário pode ser convertido em energia limpa e renovável, para ser utilizado na geração de vapor para caldeiras industriais.

Todos os resíduos devem ir para um aterro?

Os aterros sanitários são destinados para receber os resíduos não recicláveis gerados nas cidades, ressaltando que papel, papelão, metais, vidros e outros materiais devem ser selecionados e encaminhados para a reciclagem.

Nesse cenário, é importante destacar que conforme publicação do Agência Brasil, canal da Empresa Brasil de Comunicação, 70% dos brasileiros não separam seus lixos, logo, boa parte desses resíduos vai, indevidamente, para os lixões, aterros controlados e sanitários.

A mesma fonte informa que em torno de 30% de tudo que vai parar nos diferentes tipos de aterros poderia ser reciclado e reinserido na cadeia produtiva.

Se 70% da população não separa os resíduos e praticamente 30% deles são recicláveis, é essencial aprendermos a selecionar nossos lixos e encaminhar para os aterros somente os materiais que não possuem possibilidades de reutilização ou reciclagem.

Agora que você compreendeu as particularidades do aterro sanitário, do controlado e do lixão e sabe que um bom volume dos materiais encaminhados a esses locais pode ser reduzido, que tal continuar a leitura para conferir como realizar a destinação dos resíduos corretamente

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