A coleta seletiva é um serviço de grande importância para a preservação do meio ambiente e, nos condomínios, desempenha um papel fundamental.
Apesar da relevância de contar com esse tipo de coleta de resíduos, muitos locais ainda não adotaram essa prática por conta de dificuldades que surgem no processo de implementação.
Nesse sentido, seja por uma questão de responsabilidade social ou para melhorar o dia a dia dos moradores, é essencial promover as condições necessárias para adotar essa prática na rotina do prédio.
Para saber mais sobre como funciona a coleta seletiva em condomínios e o que você precisa para viabilizá-la, continue a leitura!
Qual a importância de implementar a coleta seletiva em condomínios?
A coleta seletiva desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente.
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil produz cerca de 80 milhões de toneladas de lixo por ano.
Uma informação preocupante que vem com esse número bastante alto é a taxa de reciclagem dos resíduos produzidos, que chega a apenas 4% desses materiais.
Assim, grande parte desses resíduos é encaminhada aos aterros sanitários ou até mesmo aos lixões ao ar livre, quando poderiam estar sendo reciclados e reinseridos na cadeia produtiva, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Para que esse processo seja realizado, esse tipo de coleta é fundamental, pois se trata de um serviço especializado na retirada e destinação desses resíduos.
Diante desse cenário, é interessante perguntar: se, de acordo com o Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil 2020, uma pessoa produz 379 quilos de resíduos por ano, quanto lixo o seu condomínio tem produzido?
Pensar sobre essas questões é fundamental para que possamos tomar medidas e adotar práticas mais sustentáveis, conscientes e responsáveis no dia a dia.
Além disso, nos condomínios, a adoção de práticas como essa, que geram um cuidado maior com o lixo produzido no local, também contribui com a melhoria da higiene e a segurança dos moradores, já que afasta animais que podem transmitir doenças, como baratas e ratos, que ninguém quer ter perto de casa.
Como funciona o processo de coleta seletiva?
A coleta seletiva depende, primeiramente, de uma separação prévia dos resíduos, o que é de responsabilidade da própria fonte geradora.
Quando falamos da implementação desse serviço em empresas e indústrias, a própria companhia é responsabilizada.
Já no caso dos condomínios, essa separação prévia deve ser realizada pelos próprios moradores, que são os responsáveis pela produção do lixo descartado.
Esse trabalho envolve, em um primeiro momento, a separação entre resíduos orgânicos e recicláveis. A primeira categoria inclui restos de alimentos, por exemplo, enquanto a segunda compreende itens fabricados em materiais como papel, plástico, vidro e metal.
Também é importante lembrar dos rejeitos, ou seja, aqueles materiais que não podem ser reaproveitados de nenhuma forma e, por isso, deverão ser encaminhados obrigatoriamente aos aterros sanitários.
Papel higiênico, fraldas e até mesmo guardanapos com substâncias gordurosas ou molhos são exemplos comuns dessa categoria.
A forma mais comum de promover essa separação no ambiente do condomínio é a adoção de lixeiras com as cores da coleta seletiva, sendo elas:
- azul: papel/papelão,
- vermelho: plástico,
- verde: vidro,
- amarelo: metal,
- preto: madeira,
- laranja: resíduos perigosos,
- marrom: resíduos orgânicos.
Embora existam algumas outras categorias, essas costumam ser as mais comuns nos ambientes residenciais.
A partir dessa separação prévia, o serviço de coleta seletiva realiza a retirada do lixo e toma as atitudes necessárias em relação à destinação do lixo, fazendo com que cada material chegue ao seu destino mais adequado.
Embora algumas cidades contem com um serviço municipal, essa não é a realidade de diversas regiões.
Nesses casos, é indicada a contratação de uma empresa especializada nesse tipo de serviço, que possua o preparo necessário para destinar os resíduos com responsabilidade.
4 passos para implementar a coleta seletiva em condomínios
E, afinal, como implementar essa prática no dia a dia do condomínio?
Esse processo envolve várias frentes, que vão desde um planejamento da rotina do prédio, voltado para os responsáveis por essa função, até a conscientização dos moradores.
Confira 4 passos para implementar essa prática no seu condomínio e aproveitar os benefícios da coleta seletiva:
Elabore um plano de ação
Tudo começa com um bom planejamento!
Em um primeiro momento, é preciso analisar o condomínio em questão e identificar quais são as suas necessidades em relação à coleta de resíduos.
Lembra de quando falamos de dados que apontam uma produção anual de 379 kg de lixo por pessoa? Isso significa pouco mais de 1 kg por dia.
Essa é uma boa informação para uma estimativa de quanto lixo o seu condomínio produz, com base no número de moradores.
Nessa etapa, também é importante analisar quais são as necessidades em relação ao tipo de material coletado. Em geral, costuma-se implementar somente a coleta de resíduos recicláveis e orgânicos, já que eles são maioria nos ambientes residenciais.
Por outro lado, nesse caso, é preciso conscientizar os moradores em relação ao descarte de outros tipos de resíduos, como lixo eletrônico.
Por fim, lembre-se de elencar quem serão as pessoas responsáveis por organizar esse processo e monitorá-lo.
Conscientize os moradores
Como mencionamos, a participação dos moradores nesse processo é fundamental, já que eles devem iniciar o processo de separação prévia dos resíduos no seu próprio dia a dia, no interior de suas residências.
Nesse sentido, a educação ambiental é essencial para atingir bons resultados.
Algumas maneiras de fazer isso são tratar do assunto nas reuniões de condomínio, exibir alguns cartazes no prédio, na área próxima às lixeiras, ou até mesmo enviar algum material informativo em grupos de condomínio, caso existam.
Defina o local de armazenamento
Pensar sobre onde o lixo será armazenado também é um passo fundamental para implementar a coleta seletiva no condomínio.
As lixeiras devem ficar em um espaço acessível, que não atrapalhe a circulação dos moradores e que seja mantido limpo no dia a dia.
Evitar locais que ficam expostos à chuva também é uma boa ideia para evitar o acúmulo de água parada, que pode levar aos focos de dengue.
Além disso, é importante escolher lixeiras e contêineres adequados para o armazenamento, sendo importante que fiquem bem fechados, evitando a entrada de animais como baratas e ratos, que representam um perigo para os moradores.
Capacite as pessoas responsáveis
Por fim, para que todo o processo aconteça com tranquilidade e eficiência, garanta que os funcionários do condomínio tenham a capacitação necessária para lidar com essa prática.
Afinal, trata-se de uma mudança importante na rotina do condomínio e, por isso, é essencial preparar os responsáveis por essa tarefa, para poderem realizá-la com qualidade, segurança e eficácia.
Agora, para implementar de vez esse tipo de coleta, você só precisa de uma empresa de confiança para realizar esse serviço e o Grupo Alto Tietê é a solução ideal para o seu condomínio.
Para um dia a dia mais sustentável, responsável e consciente, conte com o Grupo Alto Tietê para a coleta dos seus resíduos!
