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O que são micropoluentes e quais são os seus impactos ambientais?

Os micropoluentes são uma ameaça ao meio ambiente e à saúde pública, mas poucas pessoas notam a sua presença no cotidiano.

Diferentemente dos resíduos sólidos urbanos, cujo acúmulo pode ser visto nos aterros sanitários e até mesmo na natureza, essas substâncias nem sempre são percebidas por nós.

Mesmo assim, elas estão bastante próximas de toda a população, podendo estar presentes em itens rotineiros como produtos de limpeza e cosméticos.

Com um impacto cada vez maior sobre o meio ambiente, a vida animal e a saúde humana, esse é um tema que precisa ser discutido, para que possamos adotar medidas capazes de reduzir os seus efeitos.

Neste conteúdo, explicamos o que são os micropoluentes, onde eles estão presentes e quais são os seus impactos ambientais. Confira!

Entenda o que são micropoluentes

Os micropoluentes consistem em substâncias tóxicas, orgânicas ou minerais, com propriedades persistentes e biocumulativas que podem gerar danos ao meio ambiente e aos organismos.

Assim, trata-se de elementos muito pequenos, que não vemos a olho nu, mas que estão sempre por perto na nossa vida cotidiana.

Uma característica importante dessas substâncias é que elas não são passíveis de tratamento por meio de efluentes ou água convencional, o que significa que não são completamente biodegradáveis e removíveis.

Além disso, elas se transportam rapidamente via água ou ar, espalhando-se por diversos ambientes.

É assim que elas chegam até nós. Ao contaminar grandes corpos de água, por exemplo, elas ficam impregnadas de forma permanente, uma vez que nem mesmo o tratamento será suficiente para realizar uma remoção completa.

Por esse motivo, esse é um tipo de poluição que gera cada vez mais preocupação entre cientistas e estudiosos do meio ambiente, que procuram soluções para reverter esse quadro.

As principais fontes de micropoluentes

Mas, afinal, de onde vêm esses micropoluentes?

Como mencionamos, eles estão no nosso cotidiano, seja em produtos que a população utiliza em suas casas ou mesmo nos efluentes industriais que acabam contaminando as áreas urbanas.

A seguir, conheça alguns exemplos de fontes dessas substâncias:

Metais e elementos radioativos

Os efluentes industriais carregam consigo uma série de metais pesados e elementos radioativos, sempre em partículas muito pequenas, que acabam contaminando o meio ambiente.

Algumas substâncias comuns nesse contexto são:

  • chumbo,
  • cádmio,
  • mercúrio,
  • arsênico,
  • urânio.

Todas elas podem ter uma ação altamente prejudicial sobre a natureza, impactando a vida de plantas e animais, além de também produzirem efeitos nocivos sobre a saúde humana.

Micropoluentes orgânicos

Já as substâncias categorizadas como orgânicas podem estar presentes tanto nos efluentes industriais quanto nos municipais e agrícolas.

Assim, encontram diversos meios de se espalhar pela natureza, impactando corpos de água, o solo e o ar.

Quando não possuem tratamento adequado, se tornam ainda mais prejudiciais, uma vez que o seu acúmulo se torna maior. Alguns exemplos dessa categoria são:

  • pesticidas,
  • solventes,
  • detergentes,
  • cosméticos.

Hormônios

No caso dos hormônios, sua fonte costuma estar relacionada aos efluentes municipais, que levam essas substâncias à natureza.

Embora os hormônios sejam substâncias conhecidas no organismo humano, é importante notar que eles podem ser naturais ou sintéticos e que altas concentrações podem gerar risco de desenvolvimento de patologias. 

Fármacos

Por fim, temos também os fármacos, provenientes de hospitais e de efluentes municipais. Entre os principais tipos de substâncias encontradas no meio ambiente, estão:

  • antidepressivos,
  • antibióticos,
  • analgésicos,
  • produtos quimioterápicos,
  • betabloqueadores.

Estudos realizados pela Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL), em Lisboa, detectaram a presença de nove substâncias farmacológicas nas águas que abastecem a cidade, e a tendência é que esse número aumente cada vez mais.

No caso dos antibióticos, é preciso ter em mente que a sua presença no organismo humano pode levar à baixa eficácia desses medicamentos, conforme o corpo se torna mais resistente à sua ação.

Assim, esse é um exemplo de como os micropoluentes podem prejudicar gravemente a saúde humana nos próximos anos.

Os prejuízos causados por essas substâncias 

Infelizmente, não são poucos os prejuízos causados pela presença dessas substâncias na natureza.

Digamos, por exemplo, que os efluentes industriais de uma empresa chegam até um grande corpo d’água, como rios e oceanos, contaminando os peixes e outros animais que fazem parte desse ecossistema.

Mais tarde, esses animais servirão de alimento a uma grande quantidade de pessoas, que não conhecem as condições em que eles viviam. Assim, os seres humanos também passam a estar contaminados.

O mesmo acontece com a água consumida por grande parte da população, uma vez que os micropoluentes não são facilmente removidos, mesmo com tratamento adequado.

Tratando-se de substâncias bioacumulativas, a contaminação se tornará cada vez mais grave, já que o consumo continuará acontecendo.

No organismo humano, a alta concentração desses elementos está associada a graves problemas de saúde, como:

  • câncer,
  • diabetes,
  • infecções,
  • asma,
  • hipertensão,
  • infarto,
  • mal de Parkinson,
  • mal de Alzheimer.

Além disso, não podemos esquecer que a alta concentração de micropoluentes também pode trazer graves prejuízos ao próprio meio ambiente.

Quantidades muito altas de pesticidas e metais, por exemplo, podem gerar a morte de animais e de diversas espécies de plantas, o que representa uma perda significativa da biodiversidade.

É por esses motivos que o assunto vem sendo cada vez mais debatido, enquanto cientistas e estudiosos investigam possibilidades para enfrentar esse cenário de maneira menos prejudicial à natureza e à saúde humana.

Enquanto esses caminhos não são descobertos, é fundamental que cada pessoa faça a sua parte, contribuindo com a diminuição desse fenômeno e também com a proteção à sua saúde.

Como evitar a contaminação por micropoluentes?

É importante ter em mente que grande parte desses compostos chega à natureza por meio dos efluentes industriais e agrícolas, que são muito mais volumosos do que aqueles que são provenientes das residências da população.

Ainda assim, algumas ações simples podem ajudar a diminuir a contaminação por micropoluentes.

Um exemplo é a troca dos produtos de limpeza por opções mais naturais, como o vinagre, o sabão de coco e até mesmo o sabão feito a partir da reutilização do óleo de cozinha, uma alternativa bastante sustentável.

Além disso, os cosméticos também podem passar por essa mudança, gerando uma contaminação muito menor sobre o meio ambiente.

Na alimentação, a principal mudança a ser feita é a de optar por alimentos orgânicos, que não envolvem o uso de agrotóxicos e, portanto, não geram esse tipo de poluição sobre o meio ambiente. Além disso, eles também não levam substâncias tóxicas ao organismo.

Ao realizar essas mudanças, você estará ajudando a cuidar da natureza e da sua saúde.

Para saber mais sobre como ajudar o meio ambiente no seu dia a dia, continue por aqui e entenda por que a reciclagem começa na lixeira de casa!

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