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Reciclagem energética: o que é, como funciona e quais os benefícios?

Reciclagem energética: o que é, como funciona e quais os benefícios?

Quando falamos em reaproveitamento de resíduos, a reciclagem energética é uma prática que permite ir além da produção de matéria-prima.

Afinal, muitos materiais reciclados, como o vidro ou o papel, são reinseridos na cadeia produtiva na forma de matéria para a fabricação de novos objetos e mercadorias.

Por outro lado, temos métodos inovadores de reutilização do lixo que geramos diariamente, que permitem transformá-lo em energia.

Para saber mais sobre como funciona a reciclagem energética e os benefícios que ela oferece, continue a leitura!

O que é a reciclagem energética? 

De forma bastante resumida, reciclagem energética é o nome dado aos processos que transformam resíduos em energia.

Alguns exemplos de materiais que podem ser utilizados nesse procedimento são os restos de alimentos, itens higiênicos descartáveis e objetos plásticos, entre muitos outros.

Assim, trata-se de um método que utiliza esses resíduos descartados para gerar combustão, o que faz com que o lixo assuma o papel de combustíveis fósseis, que são recursos não renováveis e, portanto, não devem ser explorados excessivamente.

Por ser um processo muito vantajoso e de grande importância para a preservação do meio ambiente, a reciclagem energética está prevista nos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), um dos documentos mais relevantes da legislação ambiental brasileira.

Criada em 2010, a lei é guiada por diversos objetivos, como “não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”.

No que se refere a esse tipo de reciclagem, em específico, a PNRS tem como objetivo: “Incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos. Mas também ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluindo a recuperação e o aproveitamento energético”.

Assim, esse é um processo de grande importância para a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

Como é feita a reciclagem energética?

Afinal, como o lixo que geramos diariamente pode virar energia?

Tudo começa com a queima dos resíduos. Esse procedimento gera um vapor, que é responsável por movimentar pás ligadas a um eixo (turbina). O movimento provocado, por sua vez, é utilizado para gerar a energia elétrica.

Resumindo o processo, o movimento giratório produzido pelo eixo da bobina gera uma mudança no fluxo do campo magnético dentro do gerador. A alternância desse fluxo é o que leva à produção da energia, que é o produto final do procedimento.

O material mais indicado para a reciclagem energética é o plástico, já que, por ser derivado do petróleo, ele possui um grande poder calorífico.

Assim, a cada tonelada de resíduos plásticos, são produzidos cerca de 650 quilowatts-hora (kWh) de energia. Para fazer uma comparação, um pneu contém a quantidade de energia equivalente a cerca de 9 litros de petróleo.

Reciclagem energética no Brasil

Esse método já é bastante utilizado em vários países, como a Alemanha, que conseguiu pôr fim aos aterros sanitários a partir da utilização desse tipo de reciclagem.

No entanto, implementar o processo em larga escala não é uma tarefa fácil, já que os custos envolvidos na construção das usinas e em suas operações são bastante altos.

É por esse motivo que, no Brasil, atualmente, o único estabelecimento que trabalha com a reciclagem energética é a Usina Verde, que fica no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem caráter experimental.

Assim, ainda temos um longo caminho a ser percorrido para que possamos aproveitar todas as vantagens que esse procedimento tem a oferecer, tanto para a preservação de recursos naturais quanto na diminuição de resíduos destinados a aterros sanitários.

Vale ressaltar que, no Brasil, os lixões a céu aberto continuam sendo um agravante desse quadro. O país ainda conta com mais de 3 mil espaços dessa natureza, que são responsáveis por poluir o solo, a água e o ar, lançando 27 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera anualmente.

Vantagens de realizar esse tipo de reciclagem

Além do fato de reaproveitar resíduos que poderiam ser simplesmente descartados nos aterros sanitários ou lixões, a reciclagem energética também apresenta outras vantagens que fazem com que esse seja um dos melhores destinos para o lixo que geramos.

Conheça algumas dessas vantagens:

A usina pode ser instalada em centros urbanos

Apesar de exigir um alto investimento financeiro, a instalação das usinas tem a vantagem de não ocupar grandes espaços, o que permite que seja realizada diretamente nos centros urbanos.

Dessa forma, as áreas ocupadas são muito menores do que aquelas exigidas para a construção de aterros ou a formação de lixões, além de não ocorrer o acúmulo de resíduos no local.

Economia no transporte 

Por não haver acúmulo de lixo, o que faz com que as usinas não precisem ser instaladas longe dos centros urbanos, a reciclagem energética traz a vantagem de minimizar o custo do transporte dos resíduos das empresas e indústrias, uma vez que o destino final do lixo fica mais próximo desses estabelecimentos.

Dessa maneira, não é preciso levar os resíduos a lugares remotos e fica mais fácil colocar em prática uma relação sustentável com o lixo produzido pelo empreendimento.

Não elimina gases nocivos

Também é importante mencionar que, apesar de envolver a queima dos resíduos, esse tipo de reciclagem não libera gases nocivos na atmosfera.

Todos os gases poluentes que são exauridos da caldeira passam por um tratamento em um sistema de lavagem e de purificação, que faz com que restem apenas vapor e monóxido de carbono em quantidades insignificantes.

Vale ressaltar que o mesmo se aplica aos efluentes líquidos, pois as águas de lavagem são neutralizadas e novamente utilizadas em procedimentos futuros.

Os resíduos não precisam de tratamento prévio

Por fim, uma das grandes vantagens desse método é que não há necessidade de tratamento prévio dos resíduos, como ocorre em outros tipos de reciclagem.

O motivo para que não haja essa necessidade é que os materiais serão incinerados, o que elimina agentes biológicos nocivos à saúde e dispensa outros processos de higienização prévios.

Além disso, como vimos, os gases poluentes liberados pela queima são purificados posteriormente, o que evita quaisquer danos ao meio ambiente e à saúde pública.

Gostou de saber mais sobre esse assunto? Para conferir mais conteúdos como esse e conhecer práticas importantes para uma vida mais sustentável, siga o Grupo Alto Tietê no Instagram!

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