Você já ouviu falar do mundo das coisas muito pequenas? Os nanoplásticos fazem parte dessa realidade e, além de prejudicar o meio ambiente, podem causar problemas ao nosso organismo.
Para entendermos esse assunto que ganhou destaque nos últimos anos, é importante compreender os costumes e hábitos da atual população mundial.
O plástico é sem dúvida uma das mais úteis descobertas que se tem conhecimento, pois, a partir do seu uso, especialmente no que se refere a embalagens, foram observados os seguintes benefícios:
- proteção dos produtos,
- colaboração com a segurança alimentar,
- impedimento da contaminação,
- diminuição na transmissão de doenças,
- eliminação da proliferação de insetos e roedores.
Além disso, as peças plásticas são leves, duráveis e cumprem bem o seu papel, fazendo parte de equipamentos, máquinas e acessórios.
No entanto, apesar de todas essas vantagens, o consumo e o descarte inadequado desse material tem causado grande preocupação junto às autoridades e meios científicos.
Segundo a Revista Plástico Moderno, são produzidos anualmente, em todo o mundo, cerca de 400 milhões de toneladas de produtos que utilizam esse material.
O problema enfrentado diz respeito às suas características e a falta de conscientização com relação ao seu destino depois de utilizado, quando se observa:
- longo período para a decomposição do plástico,
- ocupação de grandes espaços dos aterros sanitários,
- descarte inadequado e em desacordo com as agendas ambientais,
- poluição ambiental e impactos negativos para o planeta.
A situação fica ainda mais preocupante quando se percebe que muitos desses descartes vão parar em rios, florestas, mangues e acabam chegando até os oceanos, ocasionando sérios problemas à flora e fauna marítima.
Neste post, apresentaremos os nanoplásticos e quais os impactos que oferecem ao meio ambiente e consequentemente aos nossos organismos. Continue lendo e saiba mais a respeito desse preocupante assunto!
O que são nanoplásticos?
Os nanoplásticos são partículas residuais do plástico que medem entre 1 e 1000 nanômetros.
Um nanômetro é igual a 0,001 milímetro ou 0,000.000.001 metros.
Para ajudar a compreender melhor esse tamanho, pegue uma régua, observe a marcação de 1 centímetro e divida ela em 10 milhões de vezes.
Isso significa que esses resíduos plásticos em tamanhos nanométricos só podem ser observados através de microscópios, portanto, invisíveis a “olho nu”.
Eles são gerados a partir da fabricação e degradação de objetos que utilizam material plástico e acabam se espalhando por todos os locais onde o ser humano circula.
Para se ter ideia, esses minúsculos resíduos podem viajar por milhares de quilômetros conduzidos por ventos ou correntes marítimas, portanto, estão presentes em todo o planeta e fazem parte do dia a dia das atividades humanas.
De que forma eles vão parar no meio ambiente
Todos os dias, os resíduos da fabricação dos plásticos são coletados e jogados no lixo.
Além disso, a quantidade desse material que está depositado nos lixões, aterros sanitários e descartados no meio ambiente estão em processo de desintegração, colaborando para que mais desses resíduos sejam produzidos.
É importante saber que segundo o Ministério do Meio Ambiente, a decomposição desse material pode levar até 400 anos.
Isso significa que no ano de 2422 uma garrafa plástica que você tenha jogado no meio ambiente estará finalizando o seu processo de decomposição.
O problema não é uma garrafa, mas os 13,3 milhões de toneladas descartadas somente no ano de 2020 no Brasil, segundo informações da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe).
Segundo a Abrelpe, desse total de material apenas 1.3% passa por um processo de reciclagem e retorna como matéria-prima para novos produtos.
Além disso, outras formas que fazem com que esse material seja lançado no meio ambiente ocorrem a partir das seguintes situações:
- lavagem de roupas,
- consumo de cosméticos e produtos de higiene,
- uso de tintas látex e acrílicas, etc.
Diante desses números e índices não fica difícil imaginar as consequências e de que maneira os nanoplásticos vão parar em locais inapropriados.
Quais seus impactos?
Certamente você já ouviu falar dos problemas ocasionados pela poluição do ar e das doenças provocadas através da respiração de elementos poluentes.
Isso se dá em função da qualidade do ar que respiramos, carregados de nanopartículas dos mais diversos componentes.
Os cientistas estudam os efeitos que os nanoplásticos podem causar ao organismo humano e a saúde, no entanto, já sabem que os seres marítimos possuem esses microscópicos componentes plásticos e acabam sendo servidos como alimentos nas mesas em todo o mundo.
De acordo com estudos realizados por pesquisadores belgas, os apreciadores de frutos do mar podem estar se alimentando anualmente de 11 mil partículas de plástico quando consomem o mexilhão.
Avaliações realizadas em mariscos e peixes demonstram que esses animais possuem em seus organismos resíduos desse material, portanto, diante da cadeia alimentar, também somos consumidores.
Como se não bastasse, outros animais também estão sendo avaliados e a presença de partículas nanométricas desse material também foram encontradas em:
- aves,
- mamíferos.
Não existem ainda definições sobre os impactos que essa situação pode ocasionar na saúde humana, mas os cientistas dizem que existem motivos para nos preocuparmos a respeito.
É possível evitar a presença de nanoplásticos?
Para evitar a presença de nanoplásticos é preciso que se diminua o consumo desse material, algumas ações podem ser adotadas, tais como:
- contribuir com iniciativas que retiram materiais plásticos do mar,
- usar roupas de algodão no lugar das de fibras sintéticas,
- comprar produtos que não usem embalagens plásticas,
- utilizar embalagens retornáveis,
- eliminar do dia a dia os produtos recicláveis (copos, canudos, talheres, etc),
- oferecer e solicitar carona, diminuindo o número de carros nas ruas,
- não usar esfoliantes sintéticos,
- descartar os materiais da maneira correta.
Além disso, as empresas também podem colaborar, dando o destino adequado aos resíduos plásticos produzidos em seus estabelecimentos.
Por mais que os nanoplásticos não possam ser controlados diante da manipulação dos materiais, o encaminhamento dos resíduos para processos de reciclagem colaboram efetivamente para a proteção do meio ambiente.
Para isso, vale a pena contratar especialistas no assunto que podem viabilizar esses processos em sua empresa, colaborando para um mundo melhor, valorizando a vida e o meio ambiente e recebendo o reconhecimento da sociedade, que está preocupada com o momento que estamos vivenciando.
Para saber mais a esse respeito e as maneiras possíveis para contribuir com dias melhores, acesse o site do Grupo Alto Tietê, conheça nossa estrutura e o que podemos fazer para colaborar com o seu empreendimento!
