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Garrafas plásticas como fonte de energia verde? Isso já é possível nos EUA

Não é segredo para ninguém que as garrafas plásticas se tornaram grandes vilãs na proteção do meio ambiente.

O fato não está exatamente na garrafa, mas na falta de um descarte adequado, já que esse material deveria sofrer um processo de reciclagem se transformando em um novo produto.

Outra opção é transformar esse objeto em “um litro de luz”, um projeto que transforma essas embalagens em uma espécie de lâmpada, fornecendo iluminação a mais de 1 milhão de residências no mundo através da energia solar.

Existem inúmeras possibilidades, incluindo a transformação de garrafas plásticas em uma fonte de energia verde.

De acordo com um artigo publicado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produção global de plástico ultrapassa 400 milhões de toneladas anualmente e o descarte de todo esse material ocorre da seguinte forma:

    • 9% – reciclado,
    • 49% – aterro sanitário,
    • 19% – incinerado,
    • 23% – descartado no meio ambiente.

Neste post, saiba como garrafas plásticas estão sendo usadas nos EUA para gerar energia verde. Continue lendo para saber mais!

Como garrafas plásticas podem ser usadas para gerar energia? 

Você já deve ter ouvido falar do microplástico, ou seja, partículas minúsculas (menores do que 5 mm) desse material que acabam se espalhando pelo nosso planeta e, em especial, invadem os oceanos causando grandes prejuízos para a fauna e flora marítima.

Essas partículas têm sua origem nas seguintes situações:

  • lavagem de roupas sintéticas,
  • desgaste dos pneus durante a condução dos veículos,
  • adicionados intencionalmente em produtos de beleza, como esfoliantes faciais,
  • degradação de objetos de plástico maiores, como redes de pesca, sacos e garrafas plásticas.

Cientistas nos Estados Unidos descobriram uma nova aplicação para o microplástico: transformar polímeros de condensação em compostos que podem ser usados como combustíveis, oferecendo uma alternativa para o descarte.

Isso significa que esses materiais não só podem ser reciclados como também transformados em energia verde, uma realidade que já está em prática nos Estados Unidos.

O papel da reciclagem na conversão de garrafas plásticas em eletricidade 

O microplástico, conforme vimos, tem a sua origem a partir de materiais maiores, como, por exemplo, as garrafas plásticas.

Diante desse fato, será fundamental que todo esse material possa ser recolhido e remetido às cooperativas, indústrias e futuras usinas que providenciem a sua transformação em eletricidade.

Portanto, o papel da reciclagem ganha ainda mais importância em todo o mundo.

Não há mais dúvidas de que a reciclagem é a solução para o desenvolvimento de uma economia sustentável. Ela possibilita o êxito de empreendimentos industriais e o bem-estar da população, além de garantir os cuidados necessários com o meio ambiente.

De acordo com estudos realizados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma garrafa PET leva no mínimo 100 anos para ser decomposta na natureza.

Basta observar o consumo semanal de refrigerantes e água em nossas casas para ter uma noção clara do problema global do descarte de resíduos plásticos.

A reciclagem permite que esses materiais sejam encaminhados para processos convencionais, transformando-os em matéria-prima para novos produtos ou, como já mencionado, gerando energia.

No entanto, a falta de cuidado com esse assunto é um fator decisivo para o futuro da humanidade, já que a partir dos descartes e do destino desses materiais podemos deduzir onde eles irão parar.

Casos reais: iniciativas nos EUA que já utilizam essa tecnologia 

A transformação das garrafas plásticas em energia verde já está sendo processada nos Estados Unidos ao nível experimental.

O processo vem sendo desenvolvido e aprimorado pela Universidade Texas A&M, onde excelentes resultados estão sendo obtidos.

Um projeto notável envolve a Husky (Canadá) e a Origin Materials (EUA), que estão utilizando um material de base biológica para soprar garrafas PET.

Trata-se do ácido furanodicarboxílico (FDCA), que adicionado ao PET (tereftalato de etileno) tem por resultado um polímero híbrido denominado PER/F.

O FDCA é também o precursor do polímero sustentável PEF (polietileno furanoato), uma alternativa 100% biológica e que substitui os produtos derivados do petróleo.

Observa-se que, a partir dessas experiências, é possível reduzir significativamente os impactos ambientais negativos. No entanto, existem desafios para que essas pesquisas ganhem espaço globalmente.

Desafios da produção de energia a partir de garrafas plásticas 

Qualquer nova iniciativa precisa de investimento, muita pesquisa, testes e ajustes que se fazem necessários para que o processo em desenvolvimento possa se tornar viável para o mercado.

Por isso, existem diversas dificuldades técnicas que precisam ser superadas para que os resultados sejam satisfatórios. Além disso, é essencial haver um aporte econômico, com a disponibilização de verbas para pesquisa e desenvolvimento.

Existem ainda os desafios em termos de normas regulatórias, onde testes precisam ser desenvolvidos e autoridades, a partir dos resultados obtidos, possam apresentar um parecer favorável nos casos de sucesso.

Todas essas necessidades impedem que a expansão dessas tecnologias para outros países ocorra em uma velocidade adequada, uma situação que acaba “freando” a aplicação dessas descobertas em larga escala.

O que o futuro reserva para a energia renovável a partir do plástico?

A energia renovável deixou de ser um diferencial de mercado para se tornar uma necessidade para a humanidade.

É crucial remover os obstáculos que limitam a velocidade dessas pesquisas. São necessários esforços para que esses processos, já viáveis, tornem-se prontos para aplicação e mais:

A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que a contínua destruição dos nossos recursos naturais, no ritmo atual, nos levará em breve a um ponto de difícil reversão. Nesse cenário, desastres naturais se tornarão ainda mais graves, ameaçando crescentemente a sobrevivência dos ecossistemas e da própria humanidade.

No entanto, não basta que as autoridades legais do planeta estabeleçam acordos e programas, é preciso que a sociedade esteja disposta a colaborar.

Por isso, é imprescindível que governos, empresas e população estejam atentos às novidades e necessidades existentes e passem a colaborar de maneira efetiva com a proteção ambiental.

Então, para conhecer outros posts voltados a temas envolvendo a sustentabilidade, vale a pena continuar acompanhando o blog do Grupo Alto Tietê!

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