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Os perigos dos plásticos de uso único

Os perigos dos plásticos de uso único

Os plásticos de uso único são grandes vilões da natureza, uma vez que são utilizados por alguns minutos e até mesmo segundos, e depois descartados por não terem mais nenhum proveito.

Basta lembrar dos copinhos de café descartáveis ou as colheres que servem para saborear uma sobremesa, ou ainda a sacola do supermercado.

Muitos desses pequenos objetos possuem uma vida útil ínfima e estarão presentes no meio ambiente por aproximadamente 400 anos.

Esse fato, por si só, seria suficiente para trazer uma grande preocupação para a sociedade, no entanto, os problemas vão muito além do período de desintegração desses materiais, uma vez que o plástico se transforma em um sério problema para os ecossistemas.

Para se ter ideia a esse respeito, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), nosso país produz anualmente cerca de 13,8 milhões de toneladas de resíduos plásticos.

Isso significa 64 quilos por pessoa, das quais, grande parte, é constituído por plásticos de uso único, ou seja, utilizado por alguns minutos e descartado, e depois indo parar nos:

  • aterros sanitários,
  • lixões,
  • terrenos baldios,
  • bosques,
  • mangues,
  • rios,
  • oceanos.

Neste post, apresentaremos detalhes sobre os perigos dessa atitude, o impacto ambiental da sua utilização e o que fazer para reverter essa preocupante situação. Continue a leitura e confira!

A ascensão dos plásticos de uso único

Os plásticos de uso único são remanescentes de uma descoberta ocorrida no distante ano de 1860, quando o inglês Alexander Parkes iniciou o desenvolvimento de um material à base de nitrato de celulose que ficou conhecido como “parkesina”.

Em 1862, esse material era apresentado na Exposição Internacional de Londres, chamando a atenção de industriais de todo o mundo.

A partir daí, o desenvolvimento não parou mais. No ano de 1949, instalou-se a primeira indústria de plástico no Brasil.

Já nos Estados Unidos, um fato curioso ocorreu no ano de 1909, quando a legislação americana obrigou as empresas que operavam as linhas de trens daquele país a substituírem as xícaras utilizadas no dia a dia das operações por materiais descartáveis.

O objetivo era evitar a disseminação de doenças, algo que acabou favorecendo a produção e o consumo do plástico.

Voltados a higienização e a saúde humana, além de um grande facilitador nas operações envolvendo embalagens e na substituição de utensílios domésticos, esse herói acabou se transformando em um grande vilão, especialmente no que se refere à preservação do meio ambiente.

Quais produtos/objetos fazem parte da categoria de plásticos de uso único?

Não há como desconsiderar que os plásticos de uso único facilitam a vida das lojas, restaurantes, lanchonetes e supermercados.

Além disso, alivia as ações domésticas no que se refere a higienização de utensílios, quando todo o resíduo gerado a partir de um lanche, almoço ou jantar pode simplesmente ser descartado com facilidade.

Também são comuns nas empresas para o consumo de café e água, onde o copo possui uma vida útil que dificilmente ultrapassa um minuto.

Portanto, fazem parte da lista de produtos e objetos utilizados no dia a dia da sociedade:

  • copos,
  • talheres,
  • pratos,
  • canudos,
  • mexedores,
  • hastes flexíveis (cotonetes),
  • garrafas pet,
  • sacolas,
  • fraldas, etc.

O impacto ambiental desse tipo de descarte

Apresentando tantas vantagens com relação à praticidade das operações e nos cuidados sanitários e higiênicos, os plásticos de uso único se tornaram um problema muito sério em todo o mundo.

Acontece que o prazo médio para a desintegração dos materiais plásticos, de acordo com os dados do Ministério do Meio Ambiente, vão desde os 20 anos, no caso das sacolas plásticas, até 450 anos, quando se trata de fraldas descartáveis.

Quando debaixo do solo, esse material pode levar mais de 1.000 anos para se desintegrar.

Essa situação acaba se refletindo nos ecossistemas, uma vez que o material plástico passa a fazer parte desses ambientes, emitindo toxinas consumidas por animais e vegetais, e mais tarde acabam chegando aos seres humanos.

Esse é o caso dos peixes que acabam consumindo pequenas partículas de plásticos enquanto eles se decompõem, passando em algum momento a fazerem parte da cadeia alimentar das pessoas.

Além disso, milhões de seres marítimos morrem em função do consumo indevido de itens descartados incorretamente.

Países que já possuem medidas contra os plásticos de uso único

Diante da grave situação que se observa, alguns países já adotam medidas que visam frear o crescimento no uso desses plásticos.

Alemanha

A Alemanha é um país a ser observado quando o assunto envolve o reaproveitamento do material plástico.

Para se ter ideia, todo o resíduo sólido recolhido naquele país passa por processos envolvendo a reciclagem, transformação em combustível ou ainda compostagem.

No que se refere aos plásticos de uso único, o governo alemão criou uma legislação que obriga os fabricantes desses materiais a pagarem, a partir de 2025, uma taxa ao governo visando cobrir as despesas com a limpeza de espaços públicos, como ruas e parques.

Essa norma aumenta os custos desses produtos e deve incentivar a população a procurar por alternativas visando o não uso desses materiais no dia a dia.

Inglaterra

Na Inglaterra, a proibição do uso de canudos e cotonetes já existe desde 2020, no entanto, uma nova legislação entrou em vigor nesse ano, proibindo o uso de outros descartáveis, como pratos, tigelas, bandejas e copos nos restaurantes e lanchonetes.

O próximo passo, de acordo com o governo inglês, será o de aumentar o leque de produtos que não mais poderão ser utilizados e também extinguir a sua comercialização nos supermercados e demais lojas.

Alternativas sustentáveis no combate aos plásticos de uso único

Para que se possa combater os plásticos de uso único, são necessárias ações e esforços que envolvam:

  • empresas,
  • consumidores,
  • governo.

Tudo se inicia pela conscientização e mudança de comportamento da sociedade, quando é preciso desenvolver campanhas que apresentem os malefícios dessa ação e o incentivo a utilização de outros produtos que não prejudiquem o meio ambiente.

O governo, por sua vez, tem um papel muito importante nesse processo, pois pode, através de incentivos fiscais, promover o uso de materiais recicláveis nas linhas de produção de nossas indústrias.

Além disso, pode também proibir o uso dos plásticos de uso único e criar normas mais rigorosas na gestão dos resíduos sólidos.

As novas tecnologias e inovações também podem fazer parte desse processo, quando plásticos compostáveis e biodegradáveis devem substituir os materiais tradicionais.

Por fim, a reciclagem é o grande caminho que pode reverter o atual quadro, portanto, é fundamental que todos estejam envolvidos nesse processo.

Agora que você conhece mais a esse respeito, leia também nosso post que apresenta os impactos da produção de lixo no aquecimento global!

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